sábado, 22 de dezembro de 2012

Falta de água em Potim

Uma grande porção da população potinense vem sofrendo demasiadamente com a falta de água no município, tendo o "Chácara Tropical"  como bairro mais afetado. Com a chegada das festas de fim de ano o aumento no consumo e desperdício de água pelos cidadãos é inevitável. Todos os anos nesta mesma época ocorre a falta deste bem tão precioso, o qual  gera grandes dificuldades em sua Ausência. Afinal, o motivo seria desconhecido ou ignorado pela atual administração? Pelo visto a instalação do novo poço artesiano no bairro "Jardim Cidade Nova" não resolveu em absolutamente nada o problema que afeta uma grande parcela dos habitantes. Medidas imediatas e eficazes devem ser tomadas, pois nenhum indivíduo tem o encargo de conviver com a falta de água e interesse de uma administração que pelo visto não se vê responsável e preparada para interagir com os problemas sociais de uma população.


O Diário de Potim 22/12/2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Praça de Exercício do Idoso em Potim

Está em fase de construção em Potim a "Praça de Exercício do Idoso". Localizada na "Praça Elisabeth de Queiróz Melo" no bairro "Frei Galvão" a praça contará com equipamentos que possibilitam à prática de exercícios por todos os idosos que buscam uma vida mais saudável e com maior força, equilíbrio, flexibilidade e resistência. Estação de barras paralelas, Estação senta-levanta, Estação rampa-escada, Estação ergométrica e Estação placa giratória são equipamentos que estarão à disposição para uso. Segundo Zenilda Gomes (Diretora do Fundo Social), todas as Estações contam com placas autoexplicativas para a realização segura dos exercícios. O projeto tem como meta atender 150 idosos supervisionados pelo Professor de Educação Física e Fisioterapeuta.

imagem meramente ilustrativa

imagem meramente ilustrativa
O Diário de Potim - 20/12/12


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Quadrilha tenta explodir caixa eletrônico em Potim

Na madrugada desta quarta-feira (19), quatro homens armados e encapuzados renderam o segurança da Prefeitura de Potim e tentaram explodir o caixa eletrônico do local. O fato ocorreu por volta das 3h30 e o grupo teria invadido o local pelos fundos da prefeitura.

De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos renderam o segurança e o deixaram amarrado em uma sala enquanto colocavam explosivos para explodir o caixa eletrônico. A dinamite, no entanto, não detonou e eles fugiram levando apenas o celular do vigia. O caixa eletrônico foi danificado com barras de ferro.

A PM foi acionada via 190 e quando chegou o grupo já havia fugido. Os policiais militares encontraram o segurança amarrado no local. Até agora ninguém foi preso.

Por meio de nota, a Caixa Econômica Federal confirmou a ocorrência e disse que está à disposição da autoridade policial para colaborar com a investigação. A Caixa informa que sempre colabora com todas as instâncias judiciais e policiais em busca de maior segurança para o público.

Caixa foi danificado pelos suspeitos na prefeitura
de Potim. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Fonte: G1

O Diário de Potim - 19/12/2012

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

OS DESCAMINHOS DA EDUCAÇÃO: PARA ONDE VAMOS?


Por André Renato Correia Vieira e Marco Aurélio Batista de Sousa

A Constituição Federal do Brasil estabelece em seu artigo 205 que a educação é um direito de todos e dever da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da família que tende a promover e incentivá-la com a colaboração da sociedade, tendo em vista o desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Assim, diante da importância da educação e dos assuntos a ela relacionados para o desenvolvimento das pessoas, grupos, organizações e consequentemente para toda a sociedade é que chamamos a atenção para refletirmos o contexto calamitoso a qual ela se encontra.
Neste cenário apresentam-se diversas questões que envolvem desde a baixa remuneração dos professores, dá má conservação das escolas, da falta de equipamentos adequados e da não renovação dos existentes, e de problemas de várias outras questões que afetam diretamente o desempenho e desmotivam alunos e educadores. Se não bastassem estas entre outras mazelas que afetam a qualidade do Ensino Público do Brasil, têm-se a violência das ruas que se estendem e se instalam nos estabelecimentos de ensino fazendo vítimas pode-se dizer que diariamente. 
Praticamente todos os dias, as diversas mídias do país, trazem em seus noticiários cenas e fatos de violências que envolvem alunos, professores e pais, praticados dentro e fora das unidades educacionais praticamente em todo o território nacional. Trata-se de um problema sério de comportamento e, sobretudo de intolerância entre as pessoas muitas vezes ocacionados por situações e ocorrências consideradas banais que poderiam ser facilmente evitados ou mesmo resolvidos, mais que por vários motivos entre elas a insitação das pessoas que muitas vezes não envolvidas nos conflitos, torna-se cenários de verdadeiras guerras. O que se vê é que cada vez mais vem aumentando os números relacionados à violência escolar e não o nível de aprendizagem dos alunos.
É um fenômeno nacional, que não se restringe a uma ou outra escola de periferia, mas que se alastra em diversas outras independentemente de região e ou classe social. Em São Paulo, por exmplo, segundo dados do Observatório da Violência do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), os casos de agressão a professores cresceram 40% por semestre nos últimos três anos. Ainda não se sabem a dimensão do problema, mas há pistas, algumas pesquisas realizadas por este Sindicato apontam a superlotação das salas de aula e a aprovação automática como as principais causas do aumento de violência dentro do ambiente escolar. Somam-se a estes fatores as frustações pessoais, os problemas familiares e a intolerência entre as pessoas que apostam na violência física e psíquica como o único caminho possível para resolver seus conflitos de forma imediata.
De fato, esses descaminhos da educação não podem ser atribuídos somente às autoridades governamentais “competentes” que deveriam zelar pela educação em todas as suas dimensões, mas de todos nós (país, alunos, educadores, dentre outras partes) membros de uma sociedade organizada que deve intervir para que tragédias não mais aconteçam como a de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ao praticar a tolerância, o bom senso em nossas atividades procurando evitar conflitos e mostrar as pessoas que é possível obter soluções pacíficas a qualquer tipo de desentendimento sem que aja agressão ou qualquer tipo de violência seja praticada.

MODERNIDADE OU INFORTÚNIO?


Por Marçal Rogério Rizzo
 
Com as ditas praticidades e comodidades dos tempos modernos, muitas coisas se perderam e nem nos demos conta. Temos observado matérias televisivas e jornalísticas que afirmam que a maioria da população está cada vez mais doente, estressada, sedentária e obesa. Hoje é comum tais matérias também se reportarem às nossas crianças.
Falando de nossas crianças, elas não praticam mais esportes. Como vivemos um período de crescimento econômico, quando passam a ter condições financeiras preferem ficar no facebook ou consumir os cheeseburgers do McDonald's em shopping centers. Os brinquedos têm que ser eletrônicos. A maioria delas já abandou o carrinho, as bolinhas de gude, o pião e a pipa. Não pulam mais corda e nem amarelinha. Não andam de carrinho de rolimã. A rua não é mais lugar de brincar, nem de jogar bola e andar de bicicleta.
Pensando na rua, a configuração que as ruas brasileiras vêm ganhando nos últimos tempos tem-nos assustado. Hoje quem transita pelas ruas corre muitos riscos. As ruas de muitas cidades, independente do porte, não têm sido lugar para se andar a pé tranquilo como antes. Não há segurança. A violência transita livre e solta. No período noturno, as ruas são escuras e perigosas. Cadê as calçadas? Quando existem, muitas delas estão tomadas pelo lixo, restos de materiais de construção e árvores plantadas de forma errada. Com raríssimas exceções, pouco tem sido feito pra melhorar a acessibilidade. Dessa forma, como andar a pé pelas cidades?
Há, também, dificuldades para quem quer utilizar bicicletas. Não há bicicletários, ciclovias e respeito aos ciclistas. O que se tem visto é a inserção da bicicleta elétrica e ,assim, estimula-se o sedentarismo.
A solução impositiva é andar de carro, contudo nossos carros possuem vidros elétricos e câmbio automático; nossos televisores, controle remoto. Compramos legumes já descascados e picados. Os alimentos já estão pré-cozidos; basta abrir o saquinho e colocar no microondas. Cadê o esforço físico que havia na preparação dos alimentos?
Falando em alimentos, muitas de nossas crianças são estimuladas a comer gorduras e açúcares desde cedo. Muitas pensam que os legumes, verduras e carnes nasceram e cresceram nas gôndolas dos supermercados. Imaginam que estão ali porque foram produzidos ali, estando prontinhos para serem levados para nossas casas. Até mesmo os adultos não questionam: De onde vêm? Como foram produzidos? Quem é ou são os produtores do que comemos? Não há mais tempo pra isso. Perdemos os vínculos com os nossos alimentos e estamos desconectados da natureza. São poucos aqueles que ainda chupam uma fruta no pé.
Pensando no tempo, algo raro, já que estamos sempre correndo, optamos pelos fast-foods. Comemos algo com cheiro de gordura e consumimos alguma bebida repleta de açúcar de forma rápida, de pé, na beira de um balcão, enchendo deketchup e maionese. Alimentamos-nos com pressa, sem perceber a quantidade e qualidade do que estamos comendo. Hoje temos dinheiro para comer mal e, assim, ficamos obesos, estressados e doentes.
Quando temos tempo, pensamos em ir consumir alguma coisa. Talvez passear no supermercado ou shopping. Se formos ao cinema, lá estará nos esperando o mega copo de refrigerante e o de pipoca lotada de manteiga.
O momento é de alerta à sociedade; afinal, é necessário resgatar o que tínhamos de bom.  É pertinente perguntarmos: Por que aceitamos isso tudo se sabemos que faz mal? Isso é evolução? Isso seria uma vida moderna ou um infortúnio? Pensem...